Tipos de queijo
Do queijo Brie ao queijo Minas, há queijos para todos os paladares.

Você já se perguntou quantos tipos de queijo existem no mundo?

 

Os queijos são fontes de proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais. Isso sem falar do cálcio que, apesar de ter a quantidade bastante variada em cada um dos tipos do produto, é um mineral essencial para a manutenção dos ossos e dos dentes.  Você já deve ter notado que existe muita variedade de queijo no mercado, mas tem ideia de quantos tipos de queijo existem no mundo?

Existem centenas de tipos de queijo no Brasil e no mundo; cada um com propriedades e sabor próprio! Cada país e região é capaz de produzir um queijo único, baseado na sua culinária, método de produção, tipo de leite e até mesmo — pasmem —, a sua altitude. Estimasse que no mundo há pelo menos dois mil e duzentas variedades de queijo; sim, é possível passar uma vida apreciando queijos e ainda por cima não provar todos.

Como catalogar TODOS os tipos de queijo existentes no mundo seria uma tarefa hercúlea, estimasse algo em torno de dois mil tipos de queijo, mas o número pode ser bem maior, por isso separamos os mais famosos para você ficar por dentro desse mundo de delícias. Vamos lá?

Queijos franceses

 

Historicamente, os mais famosos sempre foram os franceses: o Roquefort, o Camembert e o Brie, já estão perfeitamente adaptados à culinária fina brasileira há bastante tempo.

O Camembert é um queijo branco de consistência macia e cremosa, com sabor forte ideal para ser degustado com bons vinhos, como os franceses adoram.

O Brie é pálido e de sabor mais suave, e tem uma característica própria dos grandes queijos: melhora conforme mais maturado, mais envelhecido.

O Roquefort é cremoso, picante e salgado, feito a partir do queijo de ovelha, bastante popular no sul da França.

Queijos ingleses

 

Você já conhece bem os queijos ingleses, bastante incorporados ao nosso dia a dia… Quer ver? Os dois mais famosos deles, por exemplo, você certamente já experimentou: o Cheddar e o Cottage. O primeiro é amarelo e duro, e apesar de harmonizar bem com vinhos, por aqui é mais usado em sanduíches. O Cottage é o queijo para dietas por excelência, com baixíssimo nível calórico, é vendido em forma de pasta e contém resíduo de soro de leite porque não é “prensado” em formas durante sua fabricação.

Queijos holandeses

 

Os holandeses e os suíços legaram ao mundo o Gouda e o Ementhal. O primeiro é produzido no sul da Holanda e é levemente adocicado e com textura firme, para ser consumido com vinhos encorpados. O Emmental é o famosíssimo queijo cheio de “furinhos”, ou Queijo com olhaduras, picante e tem a fama de serem propícios aos encontros românticos. Eles dão sorte no amor – é o que se fala na suíça.

Queijos italianos

 

Ah! E não iríamos nos esquecer dos queijos italianos, não é mesmo? Eles estão tão inseridos na culinária brasileira que quase nos esquecemos que nasceram do lado de lá do Atlântico, no velho mundo. Dos italianos, fique à vontade para escolher entre o gorgonzola, a muçarela, a ricota (ela não é classificada como queijo, mas vale menção) ou o Provolone, os mais populares aqui e no mundo. 

O gorgonzola tem riscos azuis — o primeiro queijo azul da história (produzido pelo fungo Penicilium, que é injetado no queijo, o que faz com que o queijo tenha os veios azuis esverdeados) — e tem maturação de longos dois meses, que permite a criação e disseminação do fungo, o que lhe dá textura macia e sabor picante. A muçarela (ou mussarela, como é tratada comercialmente) é o queijo fresco italiano por excelência, dá consistência a outros alimentos (como a pizza) e é amarelo claro.

O provolone, por sua vez, é salgado e forte, vindo do norte da península itálica, de consistência semidura e coloração amarela. Já a ricota é um “queijo de soro”, é o Cottage da Itália, com sabor suave e ácido: ideal para quem quer sabor com poucas calorias.

Queijos brasileiros

 

Não poderíamos nos esquecer dos queijos brasileiros, não é mesmo? Em Minas, o queijo mais popular… não é o queijo Minas; infelizmente. É o Queijo Minas Meia Cura, como você vai aprender a ouvir se for daqui das Gerais ou por aqui vier a passeio. Ele é queijo seco e semiduro, com maturação de trinta dias que auxilia na sua consistência firme. É frutado, ideal para o café da manhã, mas, também, para acompanhar bons vinhos. 

Já ouviu falar de dinamarqueses em Minas? Pois é, eles migraram pra terra do queijo e por aqui criaram um novo tipo de queijo que não existe nem lá, na Dinamarca, e que é o queijo prato, firme, amarelo e de sabor suave e salgado: o queijo típico do café da manhã, com pão francês e café coado da roça.

Mas, o queijo brasileiro não se recria ou se modifica somente em Minas.

O queijo coalho, por exemplo, nasceu no Nordeste e deriva da adição de coalho ao leite, gerando um queijo branco, meio mole e meio rígido e de sabor salgado. O tira gosto ideal se for na brasa.

Há centenas e centenas de outros tipos de queijo mundo afora. Mas, aqui, te apresentamos os principais. Desfrute à vontade e aprecie tranquilo, seu paladar e sua saúde agradece.

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