Se você nos acompanha neste blog, já conhece a composição do leite: proteínas, vitaminas, cálcio, água e muita, muita gordura “do bem”. Pois a nata do leite é justamente a gordura em seu estado, digamos, “físico” e visível.

Quanto mais gordo o leite, mais nata irá produzir – e ela é bastante utilizada na culinária, principalmente na cozinha portuguesa. A nata representa cerca de 30 por cento de toda a gordura do leite e surge quando o precioso alimento se encontra em repouso e sua parte mais gorda, também mais leve que a água, emerge a superfície do líquido graças às leis da física.

A nata pode ser retirada industrialmente do leite, tanto para aproveitá-la em outros produtos alimentícios quanto para simplesmente separá-la do soro – porque não é todo mundo que gosta da nata. Através de um processo chamado centrifugação se retira o excesso de gordura do leite e assim a nata vai embora.

O leite com nata é gorduroso, mas se ele for pasteurizado a nata desaparecerá, sabia? Não importa que a pasteurização não afete o conteúdo ou quantidade da gordura, aqui ocorrerá um outro processo industrial chamado homogeneização. Apesar do nome difícil, significa tão somente pressionar o líquido por pequenos orifícios durante o processo de pasteurização, o que vai fazer com que os glóbulos de gordura se dissipem, se espalhem. A gordura continua lá, mas não está mais visível, não vira nata. Ideal para quem se incomoda com a nata: gosta do sabor, mas não da consistência.

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