Paciente que sofre de gastrite normalmente precisa investir em uma dieta específica e evitar alimentos que provocam o desconforto, mas apenas um médico poderá apontar um cardápio ideal.

É bastante comum ouvir o conselho de que leite ajuda a tratar a gastrite, entretanto, o pH básico do alimento apenas alivia momentaneamente a acidez do estômago e, portanto, a bebida é confundida como um remédio contra a condição.

A gastrite pode ser aguda cuja duração é de pouco tempo  ou crônica quando a condição persiste durante meses e até mesmo anos.

A origem da doença pode estar associada a uma bactéria chamada Helicobacter pylori, a vírus, parasitas, fungos ou ao refluxo da bile para dentro do estômago.

O leite tem pH ligeiramente ácido, embora bem menos ácido do que o do suco gástrico produzido pelo estômago. Durante muito tempo acreditou-se que a bebida tinha a propriedade de neutralizar o pH dentro do estômago e diminuir a dor.

De fato, o leite age como uma barreira temporária entre o suco gástrico e a parede do estômago, contudo estudos concluíram que ele estimula a produção de ácido, o que pode fazer com que o paciente volte a sentir dor após um período curto de melhora.

Os vilões

E não é apenas o leite que pode ser prejudicial aos pacientes. Outros produtos, que já tem fama de serem contraindicados a quem tem gastrite, podem mesmo fazer mal. Nessa lista estão incluídos café, frutas cítricas, alimentos muito condimentados, álcool, doces e chocolate, pois também estimulam a produção de ácido.

No entanto, quem não tem gastrite pode comer de tudo pois as causas da doença não são apenas alimentares. Para que a doença apareça, há uma “somatória de causas”.

Influenciam fatores genético, já que pode haver hereditariedade, ambiental e emocional (o estresse é tido como um dos causadores de crises de gastrite), o nervosismo, a ansiedade e o estresse levam a espasmos no estômago, provocando distúrbios.

O cigarro também é um potencial desencadeador da doença, assim como alguns remédios, principalmente os anti-inflamatórios, que agridem o estômago.

Tratamento

Os médicos indicam os melhores tratamentos de acordo com cada paciente –já que é possível que a doença seja crônica (quando a pessoa tem crises recorrentes) ou aguda (quando trata-se de um episódio de dor). Em alguns casos, basta o paciente mudar a dieta, em outros, é preciso tomar medicamentos (normalmente, uma associação de dois antibióticos).

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