Homem jovem branco ordenhando vaca

Você sabe o que é a doença do leite? Se você mora no interior, na roça ou na fazenda, é importante ficar ligado e saber do que se trata, pois você pode estar correndo perigo de saúde, caso consuma leite direto da vaca; sabemos que você bebe sim, não esconda.

Venha saber mais.

Os perigos da doença do leite


Não há uma só do doença do leite, mas várias. Elas são assim chamadas porque podem ser transmitidas pela ingestão de leite cru – o leite não fervido ou não pasteurizado. Entre estas doenças, as mais comuns são a tuberculose, brucelose e a infecção pela bactéria Escherichia coli. Todas são capazes de matar se não tratadas de maneira rápida e eficiente.

Mas existe uma doença do leite específica. Ela também vem do leite contaminado e não fervido, mas também pode ser contraída através do consumo de laticínios ou carne de bovino que tenha ingerido alimentos (plantas ou ervas) contaminado com uma substância chamada Tremetol. Ah! Apesar de se chamar Doença do Leite, ela não é exclusividade do rebanho bovino – não são só bois ou vacas que a transmitem e servem como seus vetores. O ser humano também pode contrair a doença se consumir leite, produtos lácteos ou carne de carneiro.

Lembrando, não confunda a doença do leite com intolerância à lactose, que já falamos aqui.

Sintomas


Esta doença possui sintomas bastante conhecidos da comunidade médica: fraqueza, vômito que leva à anorexia (excessiva perda de peso), diarreia e tremores musculares (estes últimos não são muito comuns). 

A substância transmitida do gado para as pessoas é a Tremetona, derivada do Tremetol e encontrada em plantas da família das “Asteraceae”: pra quem nunca ouviu falar delas pelo seu nome científico, são também conhecidas como Educotiledôneas. Você pode conhece-las de maneira ainda mais popular. São crisântemos, alfaces, absinto e girassóis, é claro que contaminados pelo Tremetol.

Por isso é importante profissionalismo e responsabilidade no fabrico e preparo para consumo humano do leite e seus derivados. Nunca abra mão da higiene e do asseio na produção de alimentos que irão fazer parte da dieta diária de sua família. Confie sempre em produtos lácteos provenientes de laticínios com selos de qualidade, controle ecológico e ambiental e fiscalização rigorosa da Vigilância Sanitária.

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